Ciclo de Conferências

O real e a mise en scène
05/09, às 10h, no Cine Teatro Cachoeirano

A palestra abordará as recentes passagens e contaminações entre os regimes do documentário e da ficção, detendo-se no entrelaçamento entre mundos históricos e mundos ficcionais, entre a experiência singular dos sujeitos e as mudanças sociais em grande escala. Essa nova forma de fraternidade entre o documentário e a ficção será investigada especialmente em alguns filmes do cineasta Jia Zhang-ke.

César Guimarães é Professor da Universidade Federal de Minas Gerais, integrante do do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da FAFICH-UFMG e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). É coordenador do grupo de pesquisa Poéticas da experiência e editor da revista Devires: Cinema e Humanidades. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Teorias da Imagem, atuando principalmente nos seguintes temas: cinema moderno (ficção e documentário) e experiência estética. Editor da revista Devires: Cinema e Humanidades.

Alexandre Robatto, o pioneiro do cinema baiano
07/09, 11h, no Cine Teatro Cachoeirano

A mesa debaterá a biografia e os aspectos poéticos da obra de Alexandre Robatto, bem como o processo de preservação de seus filmes, recentemente restaurados. As debatedoras serão Sônia Robatto – atriz, escritora, fundadora do Teatro Vila velha e filha do cineasta; Ana Luisa Coimbra – mestre com a dissertação “Memória e Imagens da Bahia no Documentário de Alexandre Robatto Filho”; e Dayse Porto, jornalista e roteirista do filme Os filmes que eu não fiz.

Filmes de regresso: cinema de Áfricas e o desafio das fronteiras.

Para um conjunto significativo de filmes assinados por realizadores africanos, que vivem ou viveram a experiência da imigração, o retorno ao “país de origem” é a ocasião para representar ou performar um processo de reposicionamento identitário. Através da análise de cada filme da Mostra Áfricas: filmes de regresso e questões à terra natal, pretende-se compreender a maneira como a encenação dessas trajetórias pode dar lugar tanto a novas operações de subjetivação, quanto a um cinema singular, que se cria nos interstícios das fronteiras e das identidades.

Com Amaranta Cesar, ao final de cada sessão da Mostra Áfricas: filmes de regresso e questões à terra natal. Amaranta Cesar é professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Tem doutorado em Cinema e Audiovisual pela Universidade de Paris 3. Foi curadora da Mostra 50 Anos de Cinema da África Francófona. É curadora do CachoeiraDoc.

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