Na Mostra Clássico do Real homenageamos documentaristas que fizeram história. Nesta mostra rendemos homenagem à Alexandre Robatto, com os filmes restaurados, à memória desse cineasta primeiro que se ocupou de resguardar imagens de uma Bahia de praias limpas, de mares de peixes abundantes, de ruas de terra e casas sem muros.
Entre mar e tendal (Bahia, 1952/53, 22 min.)
De Alexandre Robatto
Dia 07/09, às 10h
A pesca do xaréu nas praias de Chega Nego e Carimbamba: o Farol da Praia de Itapuã, a armação de redes, os atadores e os mergulhadores, jangadas, o mestre de terra e o mestre de rede, coleta dos peixes e o transporte para o tendal.
Igreja (Bahia, 1960, 8 min.)
Direção: Silvio Robatto. Fotografia e montagem: Alexandre Robatto
Dia 07/09, às 10h
Grupo de pessoas acompanha um guia numa visita ao interior de uma igreja baiana, uma mulher se separa do grupo e fica presa em um salão adornado com esculturas barrocas.
O regresso de Marta Rocha (Bahia, 1955, 9 min.)
De Alexandre Robatto
Dia 07/09, às 10h
Marta Rocha, a Miss mais famosa do Brasil, regressa do exterior, depois de ficar em segundo lugar no concurso mundial de beleza. A euforia causada pela sua passagem pelas ruas de Salvador.
Vadiação (Bahia, 1954, 8 min.)
De Alexandre Robatto
Dia 07/09, às 10h
Diante das câmeras estão figuras históricas como Mestre Bimba e Mestre Traíra, hoje reverenciados por adeptos da capoeira em todo o mundo. Além da importância do registro e do pioneirismo temático, vemos na tela uma cuidadosa elaboração dos enquadramentos, fruto dos estudos previamente concebidos por Carybé e, muitas vezes, seguidos à risca pelo documentarista Alexandre Robatto.
Os filmes que eu não fiz (Bahia, 2013, 26 min.)
De Petrus Pires
Dia 07/09, às 10h
Alexandre Robatto Filho e sua paixão desde a década de 1930: o cinema. Robatto deixou sua gente, sua época e a perspectiva de futuro nos filmes que fez. Mas deixou também a inquietação por fazer mais. Era na beleza do que não pôde captar que Robatto queria ser lembrado: nos filmes que não fez.