Ana Carvalho é formada em Radialismo pela UFMG e pós-graduada em Narrativas Contemporâneas pela PUCMG. Integra a equipe do Vídeo nas Aldeias, onde atua nas oficinas de formação e produção audiovisual indígena e na pesquisa, redação e edição de livros e publicações. Entre 2001 e 2013, foi uma das organizadoras e curadoras do forumdoc.bh: Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte. Desde 2001, desenvolve trabalhos e oficinas em colaboração com comunidades tradicionais, grupos culturais de periferia urbana e outros artistas. Dedica-se à pesquisa e produção em cinema, literatura, fotografia e artes visuais.
Maria Cardozo nasceu em 1989 no Recife, Brasil. Graduada em jornalismo pela Unicap, desde 2011, tem a imagem como objeto de seu interesse, dedicando-se especialmente à imagem em movimento. Maria tem trabalhado como montadora em videoartes e filmes. É responsável pela montagem dos curtas “Loja de Répteis”, “Rodolfo Mesquita e as monstruosas máscaras de alegria e felicidade” e do longa-metragem “Todas as Cores da Noite”, dirigidos por Pedro Severien. Em 2014, realizou junto a artista visual Irma Brown uma das peças do projeto Original Cópia e fotografou a performance PaganguRevolution. Em 2015, integrou a equipe do projeto Escola Engenho e o grupo “Quebrando Vidraças – Desconstruindo o machismo no audiovisual pernambucano”. Seu primeiro curta-metragem como roteirista e diretora, “Cheiro de Melancia”, foi selecionado pelo edital do Audiovisual do Fundo de Incentivo à Cultura de Pernambuco – Funcultura e será lançado em 2016.
Mariana Porto é realizadora, montadora e educadora ligada ao audiovisual. Realizou três curtas-metragens e está em fase de preparação de seu primeiro longa. Atualmente, leciona direção de arte e montagem como professora substituta na UFPE. Pesquisou a alteridade nos documentários construídos a partir da noção de cultura popular no mestrado, na UFBA. Possui graduação em psicologia e formação paralela em teatro, performance e cinema. Leciona em cursos superiores e oficinas desde 2007. Criou e coordenou o projeto Escola Engenho – espaço de experimentação audiovisual para crianças – no Recife (2010 – 2014), e foi coordenadora regional do projeto inventar com a diferença (Secretaria de Direitos Humanos/UFF).
Dia 10/9, às 16h30
Do portão para fora (São Paulo, 2015, 16 min.)
Direção: Letícia Bina
Jaqueline restabelece a vida no lugar onde ela cresceu. Em menos de um anos após ter deixado a prisão, tornou-se mãe pela segunda vez e hoje compartilha o seu tempo entre o trabalho e as tarefas do lar.
Corpos Políticos (Pernambuco, 2016, 4 min.)
Autoria: Mulheres Audiovisual PE
A mídia brasileira abre espaço e faz ecoar velhos discursos fascistas, machistas e retrógrados, enquanto nas ruas um outro grito se faz urgente. Nós somos a nova política. Um corpo-político pulsante! Feminismo é revolução!
A Febre (Marrocos, 2011, 41 min.)
Direção: Safia Behaim
Em uma noite febril, uma criança sente um fantasma, uma mulher que veio do mar, voltando para casa após um longo exílio. Um conto silencioso, uma voz sem corpo mistura-se à escuridão da noite e à febre. A criança e a refugiada política voltando para casa são agora uma única pessoa, viajando juntas para um estranho edifício, no que parecem ser as suas memórias perdidas. Esquecidos aparecem e desaparecem com a alucinação da febre enquanto as novas guerras, a primavera árabe do Marrocos, inundam o passado.
A Internacional (Argentina, 2015, 13 min.)
Direção: Tatiana Mazú
Eu filmei a minha irmã discutindo com a minha mãe enquanto elas preparavam a ceia de natal. Eu a filmei em um campo de trabalhadores, em um piquete, cantando. Eu percebi, assistindo uma VHS, que eu estava filmando ela desde que nós éramos crianças. Aparentemente, de acordo com alguns versos da Internacional, o socialismo deveria ser algo como um paraíso de irmãos e irmãs.
Cineastas
O Coletivo Mulheres Audiovisual de Pernambuco é composto pelas realizadoras Dea Ferraz, Maíra Iabrudi , Lu Teixeira, Rapha Spencer, Sá Luapo e Camila de Carvalho.
Letícia Figueiredo Bina nasceu em São Paulo (SP), onde mora e estuda. Atualmente, está no último ano do curso de Bacharelado em Audiovisual do Centro Universitário Senac. Introduziu-se no meio audiovisual paulista como assistente de edição em 2014. “Do Portão pra Fora”, seu primeiro curta como diretora, foi desenvolvido e realizado ao longo de um ano, como projeto de sexto semestre de sua faculdade.
Safia Benhaim formou-se na Escola Nacional Superior de Artes Decorativas de Paris. Nascida na França, filha de refugiados políticos marroquinos, seus filmes, entre documentários e contos fantásticos, exploram territórios borrados, oriundos da experiência do exílio.
Tatiana Mazú González nasceu e vive em Buenos Aires. É realizadora documental/experimental e diretora de arte formada na Universidad Nacional de las Artes. Em 2014, estreou o longa-metragem El estado de las cosas, codirigido com Joaquín Maito. Seu curta-metragem La Internacional participou de mais de 25 Festivais Internacionais. Integra o coletivo de diretores de arte Los Espigadores, o coletivo DOCA – Documentaristas da Argentina e o coletivo Silbando Bembas.