– por Nilcéia Figueiredo –

Aurora ascende em lua negra

gerações distintas de mulheres mesmas e outras,

A monocromia cuidadosa da vida,

tranças, apliques e grisalhos

encobrem nossa cabeça de moça preta que junta, dança..

Palco em película que aterra

silêncio do que não se vê, e me enxerga

Nos olhos fixos de quem se penteia

reforça o batom da vida

e ainda me tira a cabelereira

Dança, pra si no espelho

pra plateia em falta

e mesmo quando lhes faltam pernas

a dança não falta…

Aurora