Ciclo de Conferências

Denise Ferreira da Silva

Fala-performance de abertura

Troca de Saberes

Encontro de projetos de extensão

Desaguar em cinema

Lançamento do livro Desaguar em cinema: documentário, memória e ação com o CachoeiraDoc

Corpus Infinitum
fala-performance de abertura com Denise Ferreira da Silva

Dia 05/12, às 16h.
Transmissão online no Facebook e no YouTube do CachoeiraDoc.

Denise Ferreira da Silva, filósofa e artista visual, nasceu no Morro do Pasmado (Botafogo), cresceu na Vila Aliança (Bangu), Rio de Janeiro. Tendo morado e ensinado em universidades nos Estados Unidos, Austrália, Inglaterra, atualmente vive e trabalha nos territórios da nação indígena Musqueam e é Professora Titular e Diretora do Social Justice Institute da Universidade de British Columbia, em Vancouver, Canadá.

Em um live, em junho de 2020, ela nos perguntou:

Quantas vezes mais deve o trabalho crítico e criativo recitar os episódios de violência colonial e racial? Quantas vezes se deve exigir o reconhecimento de que ocorreu uma injustiça? De que outra maneira se pode articular um grito por justiça? Quantos corpos mortos teremos que acumular até que haja bastante evidência?”1

Ao expor o insuportável acúmulo de evidências e a sua exaustão enquanto estratégia discursiva e imagética num mundo estruturado pela violência racial e colonial, as interrogações de Denise Ferreira da Silva traduzem uma convocação ao cinema documental, gênero que se funda e orbita em torno da produção de evidências do mundo visível e de suas injustiças, para um trabalho de recomposição crítica e poética.

1 FERREIRA DA SILVA, Denise. Trecho de uma fala na live do Latitude Festival: https://www.facebook.com/goetheinstitut/videos/1381084875613111/, em 06 de junho de 2020.

Troca de Saberes: encontro de projetos de extensão

De 09 a 11/12, às 11h.
Transmissão online no Facebook e no YouTube do CachoeiraDoc.

A atividade vai reunir representantes de projetos realizados por diversas universidades, de diferentes estados, para apresentar, conhecer e refletir juntos sobre essas experiências, formando assim uma rede de trocas e de sonhos por novas ações. 

Além do perfil extensionista, o que os projetos aqui reunidos também tem em comum é o uso do audiovisual como ferramenta para a prática e o pensamento. Dessa maneira, contribuem com o desenvolvimento de outras metodologias de pesquisa, ensino e aprendizagem.

São cineclubes, mostras, cursos ou filmes que atravessam e conectam universidade e sociedade. Em tempos de isolamento e intolerância, a extensão aproxima e finca a universidade ao território, amplia o seu olhar ao fazer conviver sujeitos e grupos com histórias e perspectivas diversas. Essa convivência fertiliza tanto a universidade como a comunidade possibilitando que juntas ensinem, aprendam, construam e partilhem conhecimentos mais múltiplos.

09/12, 11h - Diversificar os saberes, pluralizar a educação

A mesa reúne projetos que pluralizam e ampliam a educação, seja via descolonização do olhar, pela transdisciplinariedade ou pela incorporação e disseminação do conhecimento desenvolvido além do mundo acadêmico. Serão apresentados processos, produtos e práticas dos projetos discutindo-se questões como metodologias de ensino e aprendizagem, diversificação dos espaços de formação e a articulação do cinema com a educação e os direitos humanos.  

Mediação: Ana Paula Nunes – Professora adjunta do curso de cinema e audiovisual da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, onde também é tutora do PET Cinema e coordenadora do Grupo de Pesquisa Quadro a Quadro – projetando ideias, refletindo imagens, atuando na interface cinema e educação. É idealizadora e coordenadora da Mostra de Cinema Infantojuvenil de Cachoeira – ManduCA. 

Projetos e seus representantes

Etnovis – Universidade de Brasília (UnB) 

A disciplina Etnologia Visual da Imagem do Negro no Cinema – ETNOVIS acontece como uma atividade integrada do Decanato de Extensão (DEX) e do Núcleo Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) da Universidade de Brasília (UnB), desde 2009, todas as sextas-feiras, das 14h às 18h (totalizando 60 horas).  Entre suas atividades, a disciplina é responsável pela realização da Mostra Competitiva de Cinema Negro Adélia Sampaio.

Como disciplina de extensão, 70% das vagas são destinadas a estudantes de graduação da UnB e 30% dividido entre estudantes, funcionários e professores da Universidade, bem como professores e professoras do GDF (Governo do Distrito Federal). O curso/disciplina tem como objetivo abordar a produção de imagens cinematográficas do negro no cinema africano, ao longo da sua história, refletindo sobre o caráter ideológico deste processo e as consequências do mesmo nos pleitos identitários. As formas de produção e difusão de imagens no cinema são abordadas na disciplina, discutindo-se sobre suas estratégias e recorrências, bem como, breve introdução à história do cinema; a função educativa do cinema; panorama sobre o cinema negro africano. Território, Oralidade; Identidade, Memória e Feminilidade.

Edileuza Penha de Souza – Professora, documentarista e pesquisadora. É a idealizadora, curadora e coordenadora da Mostra Competitiva de Cinema Negro Adélia Sampaio. Curadora do Festival de Cinema do Paranoá – Brasília/DF e da Mostra de Cinema da Cova – Lisboa – Portugal. Roteirista e diretora dos curtas “Mulheres de Barro” (2015) e “Filhas de Lavadeiras”. Organizou a Coleção: “Negritude Cinema e Educação – Caminhos para implementação da lei 10.639/2003. 

Programa de Formação Transversal em Saberes Tradicionais – Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Desde 2014, no esforço de criar práticas pluri-epistêmicas de ensino e pesquisa, o Programa de Formação Transversal em Saberes Tradicionais acolheu dezenas de mestras e mestres das culturas afro-brasileiras, indígenas e populares, que ministram disciplinas oferecidas a todos os cursos de graduação. Em consonância com a atenta escuta que essas disciplinas exigem, foram criados diferentes formatos audiovisuais  – vídeo-aulas, documentários e vídeo-retratos – que buscam colocar em cena o encontro entre os saberes tradicionais e o conhecimento acadêmico. 

Em seus diferentes formatos e com a peculiaridade de seus recursos expressivos, os vídeos documentam  as complexas formas de sistematização e de transmissão – predominantemente orais – dos saberes produzidos pelas culturas tradicionais (indígenas, afro-brasileiras e populares) e que nem sempre encontram formatos adequados no âmbito das publicações impressas. Em contraste com a mono-episteme eurocêntrica,  eles trazem, sob o signo do múltiplo,  a palavra viva e os modos singulares de enunciação do discurso protagonizado pelas mestras e mestres dos saberes das comunidades tradicionais. Esse material audiovisual, feito de registros diversos, pode ser acessado no site.

Cássia Cristina da Silva – Makota Kidoiale  – Mestra e professora no Programa de Formação Transversal em Saberes Tradicionais.  Liderança comunitária no kilombo urbano e candomblé Manzo Ngunzo Kaiango, militante no movimento negro, e do Coletivo Mães Pela Diversidade. Coordenadora do Projeto Kizomba, Assessora do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Compir). 

César Guimarães – Coordenador do Programa de Formação Transversal em Saberes Tradicionais. Professor Titular da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) da UFMG e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Integrante do corpo permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social, do grupo de pesquisa Poéticas da Experiência. Editor da revista Devires: Cinema e Humanidades. 

Pedro Aspahan – Coordenador do trabalho audiovisual do Programa de Formação Transversal em Saberes Tradicionais da UFMG. Diretor, técnico de som e montador, especializado no campo do documentário. Dirigiu o longa-metragem Matéria de Composição (2013). Foi professor universitário e atuou em projetos de democratização do acesso aos meios de produção audiovisual, como o Projeto Rede Jovem de Cidadania, em Belo Horizonte. 

Inventar com a diferença: cinema, educação e direitos humanos – Universidade Federal Fluminense (UFF) 

Programa que desenvolve metodologias, pesquisas e processos que têm em comum uma interface entre o cinema, a educação e a clínica, em espaços formais e não-formais de ensino e tratamento. Entre os anos de 2013-2017, em parceria com a extinta Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República do Brasil, o programa promoveu e fomentou a criação de uma rede de formação em cinema e direitos humanos para todo o território brasileiro. Por meio da criação dos Cadernos do Inventar, coletânea de dispositivos cinematográficos para educadores e estudantes, o programa atuou como proponente e parceiro de práticas audiovisuais em escolas, associações de bairro, centros socioeducativos, ONG’s, comunidades indígenas, quilombos, escolas livres, ateliês, projetos de extensão e grupos de pesquisa. Os Cadernos foram traduzidos para o espanhol e o inglês e divulgados em países da América Latina, como Bolívia, Uruguai e Chile, e Europa, atingindo milhares de educadoras e estudantes. Desde 2018, o Inventar com a Diferença tem sua escala reduzida e desloca seu eixo de trabalho para uma maior atenção às práticas com educadores e educadoras, sobretudo da rede pública de ensino, em grupos menores. Os grupos atuam como organismos autônomos e autogestionados, baseados na criação coletiva, tendo as imagens e sons como intercessores. Mais recentemente, a dimensão clínica foi introduzida como foco de trabalho, expandindo o campo de ação do programa e incorporando noções e problemas ligadas ao cuidado e os processos subjetivos atravessados pelas artes.

Isaac Pipano – É um dos idealizadores do Inventar com a Diferença e integra a equipe do programa Semente Cinematográfica especializado em educação audiovisual. Atua desde 2010 como educador em programas de formação audiovisual para a rede básica, no ensino superior e técnico. É coautor do livro Cinema de Brincar e prepara a publicação de sua tese Isso que não se vê: pistas para uma pedagogia das imagens. Doutor em Comunicação (UFF) e professor de Teorias do Cinema na Universidade de Fortaleza (UNIFOR).

10/12, 11h - Projetando espaços e comunidades para e com o cinema

As universidades têm um papel fundamental na difusão e reflexão sobre filmes e formação de público.  Ações como cineclubes e festivais possibilitam ampliar e transgredir o circuito de exibição, democratizam o acesso ao cinema e estimulam o pensamento com imagens e sons, além de desenhar espaços comuns e tecer elos entre a universidade e a comunidade. A mesa promove o encontro de professores e uma estudante para pensar os frutos e perspectivas dos projetos que coordenam e que possuem em comum o fato de serem desenvolvidos em locais do interior do Nordeste. 

Mediação:  Ana Rosa Marques – Professora e coordenadora do curso de cinema e audiovisual da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. É co-diretora dos documentários Dias de Feira (1999), A porta da Rua (2002) e  Cordeiros (2009). Coordenadora pedagógica do Cachoeiradoc. Curadora da Mostra de Cine Dia de Brasil (Barcelona). 

Projetos e seus representantes

Janela Indiscreta – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) 

Sediado em Vitória da Conquista (BA), o Janela Indiscreta realiza, desde 1992, exibição e debate coletivo de filmes em diversos espaços sociais, procurando propiciar o exercício do olhar crítico, a partir da especificidade da linguagem cinematográfica e das potencialidades do acesso qualificado a essa arte. Também realiza/participa de pesquisas, publicações e produções audiovisuais temáticas. As ações são gratuitas e voltadas para a comunidade universitária e a comunidade em geral, abrangendo públicos diversificados, na cidade-sede e em outras da Bahia, especialmente da região sudoeste do estado. 

A programação realizada nos últimos anos inclui ações permanentes, além de ações parceiras, a exemplo de: 1- Cinema na Uesb, sessões comentadas semanais ; 2 – Cinema: Eis a Questão, voltado para a escolha e a discussão dos filmes indicados para o Vestibular da Uesb; 3 – Sessões  Especiais, realizadas  em  atendimento  a  demandas  específicas;  4 – Semana  Glauber,  realizada  bianualmente  em  homenagem  ao  cineasta  conquistense; 5 –  Mostrinha de Cinema  Infantil e Mostra Juvenil de Vitória  da  Conquista,  voltadas  para  alunos  da  rede  pública  de  ensino;  6 – Cinema Itinerante, que leva atividades de exibição, debate e formação a espaços externos à Universidade; 7 – Programação  de  mostras  e  festivais  da Uesb ou fora dela.

O Janela Indiscreta também integra o Projeto Pedagógico do  curso  de  cinema  e  audiovisual da Uesb e configura-se como espaço de estágio curricular dos alunos do curso. O programa faz gestão ainda da Sala de Projeção Jorge  Melquisedeque e mantém em funcionamento um núcleo de produção audiovisual. 

Raquel Costa – Coordenadora do programa Janela Indiscreta, ligado à Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários e à graduação em Cinema e Audiovisual da Uesb. É pesquisadora dos grupos de pesquisa Cinema e Audiovisual: memória e processos de formação cultural (Uesb) e Cultura, Memória e Desenvolvimento (Universidade de Brasília).

Circuito Penedo de Cinema – Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

O Circuito Penedo de Cinema é um evento que congrega o Festival de Cinema Universitário (10ª Edição), o Festival do Cinema Brasileiro de Penedo (13ª Edição), o Festival Velho Chico de Cinema Ambiental (7ª Edição) e o Encontro de Cinema Alagoano (10ª Edição), esta edição marca a reabertura do majestoso Cinema São Francisco na cidade de Penedo/AL. O Circuito configura-se hoje como a mais importante atividade do audiovisual em Alagoas e atrai realizadores, cinéfilos e amantes da sétima arte de todos os recantos do país, além de personalidades do cinema e da TV. O evento constitui-se numa atividade cultural, de abrangência nacional, promovido pela Universidade Federal de Alagoas, em parceria com outras instituições, grupos e entidades representativas do setor audiovisual alagoano. Trata-se também de uma atividade de caráter educativo, com ações realizadas para alunos de todos os níveis de ensino e em parcerias com escolas e instituições de educação públicas e privadas.

Sérgio Onofre – Coordenador do Festival de Cinema Universitário de Alagoas. Professor da Universidade Federal de Alagoas, lotado na unidade Penedo. Exerceu a Coordenação de Assuntos Culturais da Pró-reitoria de Extensão e a direção do Espaço Cultural Universitário Salomão de Almeida Barros Lima (dez/2012 a jan/2016). Coordena o Projeto Tambores o Cineclube Cine Artepopular. 

Cineclube Mário Gusmão – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

O projeto de pesquisa e extensão Cineclube Mário Gusmão, vinculado ao curso de cinema e audiovisual da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, completou dez anos de existência em 2020, atuando em Cachoeira e em outros municípios do Recôncavo, um dos principais destinos da diáspora africana no mundo. A partir do diálogo com esse território e com a trajetória artística e de vida do ator negro, cachoeirano, ícone do teatro, do cinema e da dança afro na Bahia, Mário Gusmão, o projeto tem se constituído, nesse período, como um importante espaço de construção de passados-presentes para o cinema negro brasileiro contemporâneo, em diálogo com os cinemas africanos e afrodiaspóricos. O projeto conta no momento com 8 integrantes – a professora Cyntia Nogueira, as/os estudantes universitários Jamile Cazumbá (Museologia), Álex Antônio (Cinema), Emily Ribeiro (Cinema), Reifra Pimenta (Cinema), Danielle Almeida (Comunicação) e Adrielly Novaes (Comunicação) e o estudante do Colégio Estadual da Cachoeira Alderivo Amorim – envolvidos na atividade periódica de exibição de filmes, o que inclui a pesquisa, a curadoria, a negociação de direitos autorais, a localização de cópias em acervos diversos, a mobilização de público, a produção das sessões, escrita de textos críticos, mediação de debates e realização de oficinas, com atuação também em escolas do território. 

Jamile Cazumbá – Coordenadora do Cineclube Mário Gusmão, integra o projeto Práticas Desobedientes, o Coletivo Angela Davis, o corpo editorial e curatorial da Revista Gravidade. É graduanda em Museologia na UFRB. É artista das multilinguagens e atualmente dedica-se ao campo das artes visuais e ao trabalho ritual-recital-performático, pesquisando memórias ancoradas nos corpos de mulheres negras e lésbicas.

11/12, 11h - Pensar e fazer o mundo e outros mundos

A mesa traz projetos que desenvolvem ações variadas para refletir e agir criticamente sobre o mundo contemporâneo pelo cinema. São grupos de estudo, atividades de pesquisa, cineclubes ou produção audiovisual que fomentam e ampliam as discussões sobre questões fundamentais da atualidade, a exemplo dos temas étnico-raciais. A mesa ainda abordará a relação extensão-pesquisa e a parceria com outras organizações.

Mediação: Cyntia Nogueira – Professora do curso de cinema e audiovisual da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Co-fundadora e coordenadora pedagógica do Projeto de Pesquisa e Extensão Cineclube Mário Gusmão. Organizou a Caixa Anjo Negro: Cineclube Mário Gusmão 2010-2011 (2013) e o livro Walter da Silveira e o cinema moderno no Brasil (2020). 

Projetos e seus representantes

Pretança –  Centro Universitário UNA

O projeto existe desde 2016 e propõe a ampliação de espaços de discussão de questões étnico-raciais e suas intercessões no ambiente acadêmico, chamando à participação pessoas que são estudantes, colaboradoras da instituição e que integram a comunidade externa. As ações têm como foco a difusão do conhecimento sobre as temáticas relativas à afrobrasilidade e aos Direitos Humanos por meio de um grupo de estudos, de um cineclube, de promoção de rodas de conversas, da criação de um acervo de livros específicos para a biblioteca do campus e da curadoria e produção de material informativo multimídia online, em parceria com outros projetos e laboratórios dos cursos do centro universitário. O projeto também tem atividades em parceria com entidades da sociedade civil. Todas as atividades são realizadas com envolvimento orientado de estudantes da Una e representantes de entidades parceiras e são abertas ao público em geral. Em 2020, o projeto envolveu estudantes, egressas e professoras dos cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo, Cinema, Direito, Economia, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Psicologia e Serviço Social da Una e estudantes de pós-graduação integrantes do laboratório de pesquisa Cosmópolis, da Escola de Arquitetura da UFMG.

Tatiana Carvalho Costa – Professora do Centro Universitário UNA desde 2007 e coordenadora do PRETANÇA. Na Universidade Federal de Minas Gerais, integra os grupos de estudos/pesquisa CORAGEM- Comunicação, Raça e Gênero e Poéticas da Experiência, além de ser colaboradora do NUH – Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT. Colabora com mostras e festivais como curadora, programadora e júri. Atua também como consultora de roteiros de filmes e outros produtos audiovisuais. 

Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (NEAB) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

O NEAB UERJ tem como objetivos estimular a produção de pesquisas, projetos de extensão e de cursos de extensão e aperfeiçoamento vinculados à questão étnico-racial brasileira. Registrado em 2006, conta hoje com a participação de oito professoras e professores da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, sob coordenação da Profa. Dra. Maria Alice Rezende Gonçalves. 

Desde os anos 2000, o NEAB oferece cursos gratuitos para a comunidade interna e externa e tem desenvolvido pesquisas e ações que possibilitaram a publicação, a partir de 2013, da Série “A Lei 10639/03 e a Formação de Educadores”, que hoje conta com 5 volumes. Trazemos para este debate a experiência com a produção de dois dos volumes, vídeos em animação stop motion realizados na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com estudantes da graduação e financiados pelo MEC/Uniafro/FNDE (3º volume, 2013) e pela FAPERJ – Edital de Apoio à produção de material didático para atividades de ensino e/ou pesquisa (5º volume, 2017).

Ana Paula Alves Ribeiro – Pesquisadora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros/UERJ desde 2006. Antropóloga, professora adjunta da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, Departamento de Formação de Professores). Procientista/UERJ. Coordenadora do Programa de Extensão Museu Afrodigital Rio de Janeiro (Decult/PR-3/UERJ) e do Laboratório de Experimentações Artísticas e Reflexões Criativas sobre Cidades, Saúde e Educação (LEARCC/FEBF/UERJ).  

Cineclube Cinema em Transe – Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) 

O Cineclube Cinema em Transe surge em 2009 como potencialização da troca de saberes, oferecendo oportunidade para que alunos e professores, de qualquer curso da Unisul, possam se reunir em torno da obra audiovisual para a reflexão sobre temas, estéticas e políticas e sua relevância para o mundo contemporâneo. Contudo, observou-se nas primeiras exibições do Cineclube que muitas vezes os debates tinham que terminar devido ao tempo, mas que as discussões ainda estavam longe de serem encerradas. Havia a necessidade de ampliar os espaços para a reflexão sobre os filmes. Diante dessa urgência, em parceria com o programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem, criamos um grupo de estudo para intensificar o debate e incrementar o pensamento criativo a respeito do cinema, partindo de textos selecionados pela relevância na teoria do cinema contemporâneo. A curadoria é feita de forma compartilhada entre extensionistas e professores e busca um recorte que possibilite o acesso à diversidade de linguagens e códigos culturais, procurando pela fricção entre imagem e mundo. 

Ramayana Lira – Coordenadora do Cineclube Cinema em Transe. Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem e do curso de graduação em cinema e realização audiovisual da Universidade do Sul de Santa Catarina. Co-organizadora de três livros sobre cinema. Pesquisadora permanente do Instituto de Estudos de Gênero (UFSC). Presidente do Fundo Municipal de Cinema de Florianópolis. 

Lançamento do livro Desaguar em Cinema: documentário, memória e ação com o CachoeiraDoc

Dias 17 e 18/12, às 11h.
Transmissão online no Facebook e no YouTube do CachoeiraDoc.

Desaguar em cinema: documentário, memória e ação com o CachoeiraDoc reúne um conjunto de reflexões que emergiram nos dez anos de realização do festival, num registro memorial em diálogo com diversas áreas do conhecimento, como cinema, antropologia, educação, política, arte e cultura. 

Convidamos alguns dos 17 autores que fazem parte do livro para falar um pouco sobre seu trabalho e as reflexões no, com e do CachoeiraDoc.

O livro poderá ser adquirido a partir do dia 17 de dezembro, através da Amazon, Estante Virtual ou pelo contato de WhatsApp da EDUFBA: (71) 99732-6726. O valor é R$ 45,00.

17/12, 11h

No dia 17, quinta-feira, às 11h, participam do encontro Adriano Garrett, Izabel Melo e Maria Cardozo. Mediados por Leonardo Costa, cada um apresenta um pouco sobre os trabalhos de sua autoria. Enquanto o jornalista, crítico e pesquisador de cinema, Adriano Garrett, escreveu sobre as particularidades do CachoeiraDoc no cenário de festivais brasileiros, Izabel Melo, que é professora da UNEB e doutora em meios e processos audiovisuais (ECA/USP), pensa sobre pontos de aproximação entre os eventos Jornada de Cinema da Bahia e o CachoeiraDoc. Já Maria Cardozo reflete sobre curadoria da perspectiva das mulheres. Ela é idealizadora e diretora de programação do Fincar – Festival Internacional de Cinema de Realizadoras.

18/12, 11h

O segundo encontro online será no dia 18, sexta-feira, às 11h, com a presença online de Osmundo Pinho e Rosângela de Tugny, com mediação de Amaranta Cesar. O antropólogo Osmundo Pinho comenta seu artigo “Black Border: o corpo e a luta no cinema negro”, no qual coloca questões de natureza teórica, política e estética em diálogo com filmes exibidos no CachoeiraDoc em 2017, sobre as possibilidades da representação do corpo negro, que não está apenas em luta, mas é a confluência objetivada do concerto de massacres sem reparação. Já Rosângela de Tugny, professora da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), falará sobre o texto escrito com Bernard Belisário: “Cantos, luto e resistência Tikmũ’ũn (Maxakali) no filme GRIN (2016)”.