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Dia 3/9, das 10h às 12h, com Cláudia Mesquita e Roberta Veiga

Escritas da história no cinema brasileiro

Cláudia Mesquita

A comunicação propõe um pequeno inventário de formas pelas quais a História é “escrita” por filmes brasileiros que portam uma clara dimensão diacrônica em sua abordagem e/ou encenação da experiência. “Reconstituição e alegoria”, “Entre agora e outrora: testemunho e ênfase no presente”, “Drama e documento: distanciamentos recíprocos” serão alguns dos tópicos abordados, com mobilização de trechos de filmes para análise e demonstração.

Cláudia Mesquita é professora do curso de graduação e do programa de pós-graduação em Comunicação Social da UFMG, onde integra o grupo de pesquisa Poéticas da Experiência. Pesquisadora do cinema, fez mestrado e doutorado na Escola de Comunicações e Artes da USP. Publicou, com Consuelo Lins, o livro Filmar o Real – Sobre o Documentário Brasileiro Contemporâneo (editora Jorge Zahar) e organizou, com Maria Campaña Ramia, El Otro Cine de Eduardo Coutinho (Equador).

claudia

As potências do cinema de experiência pessoal: memória, história e subjetividade

Roberta Veiga

Pode o cinema de experiência pessoal cifrar a experiência coletiva? Movida por essa questão, a comunicação propõe apontar para as potências do cinema de escrita de si, a partir dos eixos da subjetividade, memória e história. Um pequeno inventário de cineastas de referência e filmes brasileiros será traçado no sentido de investigar como, através de seus métodos e estratégias, esse modo de escritura pode resistir à espetacularização do eu, se abrindo para a experimentação de si, para um devir-memória e para formas históricas fluídas.

Roberta Veiga é doutora em Comunicação Social pela UFMG desde 2008, quando defendeu a tese A estética do confinamento: o dispositivo no cinema contemporâneo. Foi professora visitante na Universidade do Texas, em Austin, onde lecionou a disciplina Brazilian Cinema and Marginality. É professora adjunta do Departamento de Comunicação Social na FAFICH-UFMG e professora colaboradora no Programa de Pós-graduação em Comunicação na mesma instituição. Integra a equipe de editores da revista “Devires – Cinema e Humanidades” e o comitê de organização do forumdoc.bh. É pesquisadora do grupo Poéticas da Experiência (UFMG), junto ao qual desenvolve a pesquisa “A escrita de si pela imagem: cinema, história e espetáculo”. Acaba de traduzir o livro “Nothing Happens: Chantal Akerman’s Hyperrealist Everyday”, de Ivone Margulies, para o português.

Roberta